Seja bem-vindo ao Simpósio Latino-Americano de Óleos Essenciais (SILOE)
É com grande entusiasmo que construímos a comunidade do Simpósio Latino-Americano de Óleos Essenciais (SILOE), que aconteceu pela primeira vez entre os dias 20 e 22 de agosto de 2025 no Campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, estado de Minas Gerais. Reconhecida pela excelência acadêmica, forte espírito empreendedor, por seu doce de leite premiado e um dos mais belos campi universitários do país, a UFV foi o cenário perfeito para este grande encontro.
O SILOE tem como objetivo promover o intercâmbio de conhecimentos, experiências e conexões entre pesquisadores, professores, estudantes, produtores, empresários, representantes de órgãos reguladores, promotores de políticas públicas e demais interessados no universo dos óleos essenciais. Em um mercado em plena expansão, impulsionado pela demanda por produtos naturais de qualidade e pela participação crescente da agricultura familiar, é fundamental fomentar espaços de diálogo e colaboração.
A América Latina, com sua biodiversidade rica e o vasto conhecimento tradicional sobre plantas aromáticas, apresenta enorme potencial para a produção de óleos essenciais. No entanto, ainda há muito a ser explorado de forma sustentável e inovadora. O SILOE é um espaço para refletir sobre esses desafios e oportunidades.
Reunimos mais de 150 participantes, entre renomados pesquisadores brasileiros e internacionais, produtores, empresários e representantes da sociedade civil e de órgãos públicos. O evento é fruto da parceria entre a UFV, a RedeFito/Fiocruz e a Epamig, com o apoio de importantes instituições como a Fapemig, a CAPES/SESu e de diferentes associações, redes de pesquisa e empresas do setor.
Nossa programação foi cuidadosamente elaborada para oferecer uma visão ampla e atualizada de toda a cadeia produtiva dos óleos essenciais. Tivemos palestras, mesas-redondas e minicursos que abordarão temas estratégicos, desde o cultivo de plantas aromáticas e a extração de óleos, até questões de regulamentação, inovação tecnológica, mercado e sustentabilidade. Além disso, o evento contou com sessões de apresentação de resumos de trabalhos científicos, dos quais alguns foram selecionados para compor uma edição especial da Revista Fitos, periódico científico interdisciplinar de acesso aberto, editado pelo Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS) da Fiocruz.
Agradecemos a todos!
Coordenação do SILOE 2025
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Organização



Bióloga, Mestrado e Doutorado em Fitotecnia na área de Plantas Medicinais e Aromáticas. Pós-Doutorado em Ciências Florestais pela Universidade Federal de Viçosa. Tem ampla experiência no cultivo ecológico, no manejo de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM) e no desenvolvimento de cadeias produtivas da biodiversidade. É Gerente Científica na área de Pesquisa Avançada da Natura Cosméticos, onde atua no desenvolvimento de novos ingredientes naturais e sistemas produtivos. 


Graduado em Educação Física pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Atuou como Coordenador Municipal de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) em João Pessoa (PB) no período de 2009 a 2010. Há 15 anos é Consultor do Ministério da Saúde, atuando na gestão da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e na Atenção Primária à Saúde. Atualmente, é Gestor do Núcleo Técnico de Gestão da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS).












Coordenadora de pesquisa no Instituto Saberes do Território, com atuação em Ouro Preto e Mariana (MG). Desenvolve projetos voltados à valorização dos saberes locais, inclusão produtiva e fortalecimento das cadeias da sociobiodiversidade. Sua trajetória é marcada pelo trabalho junto a comunidades atingidas pela mineração, rurais e tradicionais. Integra o núcleo gestor Sinanduba da RedesFito, articulando redes colaborativas e iniciativas comunitárias. Atua também na incidência em políticas públicas, contribuindo para o reconhecimento de práticas tradicionais e a construção de marcos normativos que valorizem os territórios. Defende modelos de desenvolvimento baseados na justiça socioambiental, resiliência territorial e protagonismo comunitário.